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A rede H1 possui certas limitações. O número de instrumentos na rede não pode crescer muito estando limitado pelos recursos de faixa exigidos por cada instrumento. É normal que apenas 5 ou 7 instrumentos sejam colocados em um mesmo segmento. Para interligar diversos segmentos FF-H1 a solução ideal é o uso da rede HSE operando na velocidade de 100 Mpbs, mas nada impede que os equipamentos se comuniquem a taxas maiores, tais como 1 Gbps ou mesmo o novo padrão 10 Gbps. Esta rede é baseada na camada física de Ethernet. As características de comunicação e sincronismo entres os equipamentos são basicamente as mesmas do protocolo H1. Ao utilizar a rede Ethernet na rede Foundation Fieldbus HSE é possível construir uma rede de controle industrial com componentes de prateleira, independentemente do fabricante.
A rede HSE é compatível com os protocolos da rede H1, permitindo o intertravamento de instrumentos localizados em diferentes segmentos de rede. Além disso, permite a interligação de dispositivos que requerem grande capacidade de rede como CLPs e computadores host e instrumentos especializados que necessitam transferir grandes blocos de dados como espectrofotômetros. A rede HSE evita a existência de diversos níveis de hierarquia reduzindo qualquer configuração a dois níveis apenas.
Estrutura de um dispositivo HSE Os dispositivos básicos HSE devem possuir três blocos básicos: o NMA, o SMK e FBAP.
NMA (Network Management Agent) Este bloco é responsável por realizar gerenciamento e configurações dos VCRs (Virtual Communication Relationships), que são relações criadas entre dispositivos para que estes se comuniquem. Um exemplo disto seria a leitura periódica de um sensor.
SMK (System Management Kernel) Este bloco é a peça chave de todo dispositivo Foundation Fieldbus. O SMK mantém informações dos dispositivos e controla o funcionamento geral deles, coordenando todo o ambiente de rede.
FBAP (Function Block Aplication Process)