Psicanalise
Porto Carrero foi um fanático psicanalista, um dos principais difusores da doutrina entre 1920 e 1938, ano de sua morte. Durante esse período ele alastra a psicanalise no meio psiquiátrico ,local , nacional e pedagógico. Nos anos de 1930 ele participou de uma equipe de tradutores que publicou sete volumes contendo 52 títulos: conferência, ensaios, artigos e livros, das obras de Freud.
Como vários médicos brasileiros, Carrero também se correspondeu com o mestre Freud e ainda foi citado na obra de Jones sobre Freud, (Jones 1955 a 1990). Mas no entanto contra a afirmação desse autor quem na verdade visitou Freud foi Henrique Belford Roxo. Porto Carreiro já abordou histórias da psicanalises em várias ocasiões e era atualizado com as obras Freudianas. Um exemplo entre tantos é um comentário que faz de; " O futuro de uma ilusão'( 1927), que pra ele queria dizer a morte de um tabu para melhorar a felicidade do gênero humano. O relatório de Porto Carrero de 1929 relata os primeiros 15 anos da psicanalise no Brasil, difundidos nas teses Freudianas, que circularam por alguns dos principais centros urbanos do país como São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Espírito Santo, Vitória e Salvador. Por outro lado a história vai mostrar que levaria 40 anos para que a psicanalise controlada pela IPA (International Psychoanalytical Association), consiga implantar o seu conjunto de formações práticas pelo país, num processo que podemos dividir em 3 partes:
1915 – 1937; recepção e difusão das ideias psicanalíticas.
1938 – 1950; momento da formação das primeiras gerações de analistas.
1951 – 1969; fase da institucionalização do movimento nos moldes da IPA com a criação dos organismos de formação e prática em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
A expansão para as outras regiões aconteceria depois de 1970. No entanto pesquisas sobre a implantação da psicanalise em São Paulo revelaram Durval Marconde que aparece como um