psicanalise

Experimentações Teatro e Loucura:
Por uma outra Forma de Relação
Num primeiro olhar, bastante rápido e objetivo, pode-se dizer que se trata de um relato de uma experiência de teatro com usuários de um serviço de saúde mental (o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, de Blumenau/SC) que se estendeu por aproximadamente 3 anos. vontade de inventar uma outra forma de relação com os usuários do serviço de saúde mental, produzir uma outra grupalidade.
• Denominação destes seres, nomea –los pela doença? Dizer que somente são doentes?
• Usuários de drogas antipsicóticas,(nome dado pelo psicólogo)
• Reduzimos a “doentes” , “usuários”.
• Teatro como resgate do corpo
• A psicologia tenta dar significado a loucura
• O teatro não como meta de cura , sim como um percusso que pode até levar a cura
• Como expressão do corpo ( desenvolvimento da arte)
• Bodas entre corpo e mente
• “O ator pode começar do físico ou do mental, não importa, desde que na transição de um para outro, uma unidade seja reconstituída” (Barba, 1995, p.55).
• “(...) o que é ação na alma é também necessariamente ação no corpo, o que é paixão no corpo é por sua vez necessa-riamente paixão na alma.” (Deleuze, 2002, p.24)
• O verdadeiro teatro não traz à luz conteúdos latentes, fazendo a realidade apropriar-se do sonho e do reprimido. O teatro produz realidade, ou seja, é a arte da passagem e do devir, do rompimento das barreiras pela instalação da causalidade lateral e da relação produtiva do Duplo. (Arantes, 1988, p.60)
• (...) não existe relação de poder sem resistência, sem escapatória ou fuga, sem reviravolta eventual; toda relação de poder implica, ao menos de modo virtual, uma estratégia de luta, sem que, portanto, elas venham a se sobrepor, a perder a sua especificidade e, por fim, a se confundir. (Foucault, 1984, p.319)5 Ou mesmo, até que ponto, realmente,
• conseguimos lidar com essa temporalidade, com essa lentidão, com essa inércia?
• Até que ponto não fazemos mais que promover