psi social
Segundo Spink e Frezza a Psicologia Social científica estava no auge em definir conceitos e mecanismos universais empíricos de cunho experimental, sendo assim, era tido como difícil a compreensão do sentido da vida cotidiana, uma vez que, não era pautada pela demonstração e generalização dos resultados. Tratava-se de uma virada metodológica que reagiria contra a psicologia do laboratório, valorizando a observação dos comportamentos em situações naturais e o estudo de comportamentos em seu ambiente natural. A valorização da observação minuciosa dos comportamentos passa a ser valorizada a partir da Etologia nos cursos de graduação. Essa “saída” do laboratório é importante, pois, a ciência ganha um cunho mais prático e menos artificial. Esse é então o contexto histórico em que o estudo da produção de sentidos por meio das práticas discursivas se encontra.
Antes de começar a caracterizar os posicionamentos Construcionistas e suas implicações, é importante citar que existe uma interdisciplinaridade entre eles, do antigo e do atual, que andam lado a lado, que é a Psicologia social e a Psicologia Critica, esta última portanto apresenta-se polissêmica, segundo Harré, uma sendo filosófica e outra cultural.
De acordo com as autoras, a perspectiva construcionista (abordagem teórica) da margem a uma perspectiva individualista mesmo quando o indivíduo e concebido como um ser em sociedade, já o construtivismos (vinculadas às correntes teóricas da terapia familiar sistêmica) é a própria