Pseudomonas aeruginosa
Dentre as infecções hospitalares, a infecção do trato urinário (ITU) é uma das mais preocupantes pelo seu difícil tratamento principalmente por agentes como Pseudomonas aeruginosa por conta da resistência desta bactéria a diversos antimicrobianos, mesmo aqueles em que a resposta terapêutica é satisfatória como é o caso dos carbapenêmicos e também pela facilidade de adesão da bactéria à sondas vesicais por formação de biofilme.
A resistência de P. aeruginosa por diversos antibióticos deve-se a mecanismos como expressão bombas de efluxo e enzimas do tipo carbapenemases que causam hidrolise dos carbapenemicos. Portanto o presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico sobre a prevalência de P.aeruginosa em ITU e atualizar o perfil de resistência a cabapenêmicos em isolados desse sitio.
Introdução
Dentre as infecções hospitalares, a infecção do trato urinário (ITU) é um problema de saúde pública que tem se tornado constante em pacientes internados, sendo a presença de cateter urinário o principal fator de risco (ALMEIDA et al., 2007)
A ITU é uma patologia extremamente frequente que ocorre em todas as idades, sendo mais prevalente em três grupos etários: Crianças até os seis anos de idade, mulheres jovens com
vida sexual ativa e adultos com mais de 60 anos de idade. Incidem em maior freqüência pacientes do sexo feminino, provavelmente devido a curta extensão da uretra feminina facilitando o acesso de microorganismos. (ALMEIDA et al,2007)
Os agentes etiológicos mais isolados neste tipo de infecção são: Escherichia coli, seguido pela espécie Klebsiella e pelos gêneros Enterobacter aerogenes, Serratia marcenses totalizando
85,5%. Staphylococcus aureus e Enterococus faecalis totalizam 10,2% e com menor porcentagem pelo gênero Pseudomonas aeruginosa (4,3%) (FIGUEIREDO et al, 2012). Este último raramente causa infecções