Prós e contras incineração
RI – Resíduos Industriais
RSD – Resíduos Sólidos Domésticos
RSSS – Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde
RSU – Resíduos Sólidos Urbanos
PROBLEMAS AMBIENTAIS DA INCINERAÇÃO
No processo da incineração dos RSU são gerados, basicamente, os seguintes poluentes:
a) escória oriunda do forno de incineração composta normalmente por material inerte, inorgânicos e metais; b) cinzas geradas nos equipamentos de remoção de particulados, as quais contêm material inerte de granulometria pequena, inorgânicos e metais pesados; c)resíduos, líquidos ou sólidos, a depender do tipo de processo, provenientes dos equipamentos do tratamento dos gases ácidos e d) emissões atmosféricas que são constituídas por gases como gás carbônico (CO2), óxidos de enxofre (SOx), óxidos de nitrogênio (NOx), oxigênio (O2), nitrogênio (N2) e material particulado (MP). Em menor concentrações tem-se o ácido clorídrico (HCl) e o ácido fluorídrico (HF), chamados de gases ácidos, além de os metais pesados (normalmente associado ao MP) e os produtos da combustão incompleta como monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos, dioxinas, furanos etc. . Na incineração dos resíduos, ocorre a formação de poluentes atmosféricos a partir de processos de combustão, os quais irão depender da quantidade dos elementos enxofre, compostos nitrogenados, cloro e flúor contidos no combustível a ser queimado (lixo ou CDR). O controle das emissões destes gases está associado à redução das fontes desses elementos no incinerador e à instalação de ECP eficientes para a retê-los.
Para o IPT/CEMPRE (1995), além dos métodos de controle da poluição do ar, a separação de materiais como peças de chumbo, folhas de flandres, pilhas, baterias, certos plásticos etc., antes da combustão, pode diminuir as emissões, principalmente as emissões de metais. Cabe destacar que algumas políticas públicas têm buscado implementar programas com o intuito de diminuir a quantidade de mercúrio nos resíduos sólidos urbanos,