Príncipio da Racionalidade
De uma forma bastante sintetizada, podemos dizer que o postulado da racionalidade se baseia na ideia de que todos os agentes económicos são racionais, ou seja, optam sempre pela alternativa que conduz à maximização da sua utilidade atendendo à limitação dos recursos.
A racionalidade será então, não só o acto de pensar correctamente mas principalmente, ter na razão o único guia para a acção. Deste modo, as reacções emotivas, por não serem baseadas na avaliação completa dos efeitos de uma decisão, em geral, produzem efeitos gratificantes no curtíssimo prazo enquanto ocultam outras consequências que a pessoa provavelmente preferia evitar, e evitaria se tivesse pensado a respeito. Por exemplo, vejamos o seguinte exemplo, para alguns seria emocionalmente satisfatório “partir o nariz” do “desgraçado” que ofendeu a sua namorada na rua, mas a decisão já não parece tão boa quando a polícia aparece e se tem de responder perante a lei, temos aqui então a consequência previsível de quem parou para reflectir sobre tal acto.
A característica princpal, portanto, de quem vive de acordo com a racionalidade, é agir sempre com base no conhecimento e em busca dos melhores resultados no longo prazo. Contudo, isto não significa que não possamos escolher um caminho que represente um benefício imediato com um custo prolongado, como pedir um empréstimo bancário. Significa sim, que, quando uma decisão, como esta, é tomada será porque, consideradas todas as consequências, decide-se que o benefício imediato vale o custo no longo prazo.
Conluindo, podemos afirmar que a recompensa de se ser racional, é ser-se um agente eficaz, que alcança os seus objectivos, “vivendo” da melhor forma possível, no longo prazo.