Introdução Desde o inicio do estudo dos movimentos e dos fenômenos naturais que nos rodeiam, o movimento de projeteis sempre foi observado pelo homem com certa curiosidade e interesse. Um projétil é qualquer corpo sólido e de formato invariável que se move no espaço após receber determinado impulso ou apenas ser desprezado fisicamente por outro corpo. Nesta pratica, estudaremos o movimento de um projétil em todas as suas formas. Combinando movimento vertical e horizontal, obtemos então o que chamaremos de movimento obliquo de um projétil. O movimento de um projétil pode ser analisado, separadamente, na direção horizontal e na vertical, conforme proposto por Galileu em “Diálogos sobre novas ciências”. Desprezando-se as forças de atrito e analisando separadamente os diferentes fatores que afetam o movimento, sabemos que um projétil se move com velocidade constante na horizontal e com aceleração constante na vertical. Isso resulta em uma trajetória parabólica. Tomando Vo como velocidade inicial e Θ como o ângulo de saída do projétil formado com a horizontal, temos: Para o movimento horizontal (uniforme) o deslocamento é dado por x(t) = Vo . cosΘ . t, pois a componente horizontal da velocidade vem de V = Vo . cosΘ. Para o movimento vertical (variado) o deslocamento é dado por y(t) = Vo . senΘ . t – gt²/2, o qual a componente vertical da velocidade vem de V = Vo . senΘ. Ambas as fórmulas estão em função do tempo “t” e tomam “g” como média constante da aceleração da gravidade no planeta Terra. Figura 1 – Diversas velocidades e componentes ao longo de uma trajetória parabólica Junto a tal embasamento teórico, a justificativa para a realização da prática é em relação à comprovação dos dados obtidos em um experimento de lançamento obliquo em relação aos cálculos feitos a fim de adiantar tais resultados. Figura 2 – Canaleta utilizada para a realização da experiência.
Objetivos
* Prever como as condições iniciais afetam o caminho de