Pré-Modernismo
O nome Pré-Modernismo foi dado ao período compreendido entre o início do século XX e a semana de Arte Moderna em 1922, através de uma convenção estabelecida por Tristão de Ataíde em 1939.
O Pré-Modernismo não tem um conceito definido, é considerado um processo de transição pois tem as tendências do final do Simbolismo, século XIX, e o Modernismo.
Enquanto a Europa se preparava para a I Guerra Mundial, o Brasil estava vivendo o regime da chamada República do Café com Leite. Seu contexto histórico é marcado por manifestações sociais e regionais como a guerra de Canudos, o cangaço, a crise de misticismo nordestino, a Revolta contra a vacina, a Guerra do Contestado, o Ciclo da Borracha, entre outros.
Este movimento tem como principais características o conservadorismo, que cultivavam os valores naturais, e a renovação, pois falavam principalmente da realidade brasileira e das tensões vividas naquele período. Além dessas, o Pré-Modernismo tem outras características importantes como: ruptura com o passado, onde os autores adotaram inovações que feriam o academicismo trazendo uma linguagem forte; o regionalismo, esta característica expõe a realidade rural brasileira e a miséria do homem do campo é mostrada de forma chocante; a denúncia, os livros escritos tinham um tom de denúncia; a contemporaneidade, a literatura retrata fatos políticos, situação econômica e social contemporâneos, diminuindo a distância entre realidade e ficção; conexão com fatos históricos; e tipos de humanos marginalizados.
Os principais autores desta época foram Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Lima Barreto que investigaram e questionaram a realidade brasileira. Além desses, se destacou também Augusto dos