Pré - Modernismo.
O pré-modernismo se inicia em 1902 com a publicação de dois importantes livros - Os sertões, de Euclides da Cunha e Canaã, de Graça Aranha - e se estende até o ano de 1922, com a realização da Semana da Arte Moderna.
O pré-modernismo não foi uma ação organizada nem um movimento e por isso deve ser encarado como fase.
O que se convencionou em chamar de Pré-Modernismo, no Brasil, não constitui um grupo de autores afinados em torno de um mesmo ideal, seguindo determinadas características. Na realidade, Pré-Modernismo é um termo genérico que designa toda uma vasta produção literária que caracterizaria os primeiros vinte anos do século XX. Aí se encontra as mais variadas tendências e estilos literários, desde os poetas parnasianos e simbolistas, que continuavam a produzir, até os escritores que começavam a desenvolver um novo regionalismo, outros preocupados com uma literatura política e outros, ainda, com propostas realmente inovadoras.
Contexto Histórico.
O final do século XIX e o início do século XX foi marcado pela ascensão do regime republicano e por diversas manifestações populares que se opunham ao sistema político, bem como combatiam as injustiças sociais, que foram deixadas de lado pelas oligarquias cafeeiras que controlavam a máquina eleitoral.
Nesse contexto marcado por modificações nas cidades e, ao mesmo tempo, abatidas por crises sociais que se estenderam também ao campo, resquícios de um processo de abolição tardio e mal-executado, nasce o Pré-Modernismo. Um período transitório na produção literária, no qual alguns autores, ainda não modernos, buscavam inovar e romper com o passado.
Características.
Apesar de o Pré-Modernismo não apresentar individualidades muito fortes, podemos perceber alguns pontos em comum entre as principais obras pré-modernistas.
Apesar de alguns conservadorismos, são obras inovadoras, apresentando uma ruptura com o passado, com o academismo.
As principais características desse movimento são:
Ruptura