Práxis e Serviço Social
Somente na década de 1980 com a apropriação da teoria marxista, a profissão passa a ser hegemonicamente crítica, o que ocasionou no desencadear deste processo histórico a negação do conservadorismo, do positivismo, partindo para uma prática ética e política em prol do proletariado.
É neste contexto de renovação e critica ao Serviço Social tradicional que os Assistentes Sociais mostram “a que veio” para a sociedade, além de produzir conhecimentos sobre a atuação profissional, a realidade brasileira e as políticas sociais, principalmente na década de 1990. Em meio a esse contexto surgem consensos e dissensos, o que dá base à discussão de algumas temáticas entre os/as autores/as que servem de referência para a categoria profissional, uma dessas temáticas (que cabe destacar), é se o Serviço Social é ou não trabalho. Para Lessa:
“como os/as assistentes sociais concebem a história e a identidade da profissão. Essa polêmica não é vaga e ilegítima: antes de tudo, apresenta o nível de intensificação da produção encampada pelo Serviço Social nos últimos anos e ‘indica o desenvolvimento de sua relação mais rica e dinâmica com o conjunto das ciências humanas’". (Lessa, 2007, p.14).
Para entender a atuação do Serviço Social como práxis social requer entender o trabalho em seu sentido mais concreto, considerando os fatos históricos que decorrem, entendendo também a correlação de forças entre o capitalismo e o proletariado bem como as mudanças nas relações de