Práxis social e serviço social: postura crítica para uma intervenção estratégica no trabalho com grupos
INTERVENÇÃO ESTRATÉGICA NO TRABALHO COM GRUPOS
Thiago Simoni
1
Prof. Dr. José Fernando Siqueira da Silva (orientador)
Universidade Estadual Paulista – Faculdade de História, Direito e Serviço Social
Campus de Franca – SP. Curso de Serviço Social.
RESUMO
A problemática central que se busca evidenciar é como se estabelece a postura de resistência a partir da práxis profissional do assistente social no contexto do modo de produção capitalista e influência da ideologia neoliberal, ambos com seus rebatimentos na sociedade atual, tendo em vista as possibilidades de intervenção de uma profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho, na existência da adesão ao projeto ético político construído e estabelecido a partir dos anos de 1990, na orientação política do espaço socioeducativo dos CRAS em Fanca-SP. Observado a articulação com os movimentos populares e sociais e para isso, contando com as contribuições de Gramsci acerca da práxis social para pensar a práxis profissional.
TEXTO COMPLETO
A assistência social teve seu início fortemente marcado por ações ligadas às questões de controle social da classe trabalhadora, de modo que foi atribuído ao assistente social (profissional com atuação privilegiada nessa área) a tarefa de administrar mazelas sociais advindas da tensa relação capital-trabalho, legitimada pela Constituição Federal no contexto do governo de Getúlio Vargas (nesse sentido com investimento no desenvolvimento industrial interno com atenção para capacitação nesta área), 1
Graduando do 4º ano em Serviço Social. Bolsista de iniciação científica da Fundação de Amparo Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP (2010).2 desempenhando, assim, uma intervenção profissional sustentada em uma identidade alienada (MARTINELLI, 2007, p. 157).
Este fato permeia de modo “mascarado” as políticas sociais até os dias atuais “de