Práticas ivestigativas
Curso: Pedagogia
Discente: Saionara Jesus Santana
Universidade Jorge Amado
Data: 22/04/2013
Docente: Carolina
Discente: Saionara Jesus Santana
Referente: AV1
“Movo-me com educador porque primeiro me movo como gente.”
Paulo Freire
Quando penso na importância da documentação para a pratica pedagógica, defendo a seguinte ideia: Tudo começa com as crianças.
* Concebo a documentação e a pratica pedagógica a partir de uma aproximação de um compromisso ético com as crianças e suas infâncias, ciente de que “quando deixaram de prestar atenção à realidade vivida pela infância, a pedagogia e a docência se fecharam em si mesmas e em suas ferramentas. Viraram didatismo. Pelo contrario o pensamento pedagógico se revigora quando cultua uma secreta aliança e cumplicidade com a infância real” (Arroyo, 2004, p18). * Conforme Sarmento (1997, p.26), “Olhar a infância e não apenas sobre ela exige o descentramento do olhar do adulto como condição para perceber a criança.”. * Esse “chegar perto das crianças”, exige fina sensibilidade para ouvi-las em suas singularidades e diferenças, em seus contextos e historias de vida. Exige empatia e curiosidade para captar possíveis significados de suas originais formas de comunicação. Implica tentar entender o que não é dito ou o que é dito num gesto, jogo fantástico ou numa “palavrinha” só... È estar aberto ao que “foge” a nossa lógica, ao que nos estranha e nos fascina em seu universo infância. * Esse registro demonstra o quanto à documentação pedagógica torna explicita a escuta, revelando a riqueza de pensamentos, ações e teorias infantis, legitimando-os como dignos de serem ouvidos. Ao documentarmos os feitos e as ideias das crianças, aprendemos mais sobre elas: suas experiências reais, suas capacidades, sua cultura, seus sentimentos e suas representações do mundo. Aproximamos de infâncias concretas:seus universos vividos,imaginados e construídos. * As falas das crianças revelam