Leitura e os sentidos do texto
Há existentes no Brasil, uma diferença gritante, nos diferentes tipos de sociedade, e essa diferença social, financeira entre outras, reflete-se no tipo de linguagem, que cada uma adota, por seu tipo de cultura, pelo seu tipo de classe social etc. Pois é garantido ainda que, onde há mais recursos financeiros, há uma melhor linguagem, melhor conhecimento, pois a pratica repugnante, de diferença da economia, no Brasil, mata ótimas linguagens, que poderiam servir de exemplos, de referencia em nosso cotidiano. E aqueles que sobrevivem a esse sistema, expressam essa linguagem, apenas para sua própria sobrevivência em comunidade. No nosso sistema capitalista, quem tem direito a linguagem, é quem está com o bolso cheio, e seu estomago também, hora, quem necessita de lutar para sua renda, necessita apenas de lutar para saciar sua fome, quem trabalha em chão de fabrica, pouco importa com sua fala.
É uma raridade é um aluno dominar o uso da língua em situações concretas de interação, entender e produzir enunciados adequados a cada contexto e perceber as dificuldades entre as diversas formas de expressão, saber sobre a língua analisando-a, dominando suas metas e linguagens, suas características estruturais e de uso. Nisto percebe-se que a escola e o professor ensinam com uma base ainda estruturalista, o aluno por sua vez aprende se puder. Pois suas obrigações vêm em primeiro lugar, é uma a primordial é a de seu sustento.
O compromisso do professor é possibilitar o domínio da língua, mas na prática escolar a atividade lingüística artificial, pois na interação ele assume papéis de locutor e interlocutor ao mesmo tempo. Essa artificialidade compromete desde a raiz a aprendizagem, e o processo parece seguir da forma contextualizada para a descontextualizada afinal, para que ler? Em aulas de outras disciplinas fica mais claro esse porque, pois lê-se para responder um questionário que ás vezes já tem suas respostas dadas na superfície do