PRÁTICAS DE LINGUAGEM DOS ANOS INICIAIS
De maneira específica, os encontros presenciais me fizeram perceber que há dificuldade na prática de ensino de leitura e produção textual baseada na concepção de gêneros. Em outras palavras, observamos as dificuldades encontradas na adoção da prática pedagógica com gêneros textuais e os avanços conseguidos pelos professores em um contexto de desqualificação de professores anos iniciais.
Entendemos nos encontros, que o letramento acontece em diferentes contextos sociais e em diferentes etapas da vida do aluno. É preciso também entender que a relação de eficácia da construção da alfabetização está em criar no aluno alfabetizado uma visão de leitura do mundo em práticas sociais, e nós professores juntamente com os pais somos os responsáveis em direcionar a criança nessa leitura de mundo; podemos então compreender que não basta alfabetizar a criança com relação em somente conhecer a língua, mas tomar posse dela e contextualizá-la em diferentes meios e práticas sociais.
Nas escolas brasileiras, a grande maioria das aulas de alfabetização caracteriza por atividades rotineiras que partem da leitura oral e silenciosa de textos, em seguida, exige-se a resolução de algumas questões de compreensão e interpretação do texto, privilegiando certos elementos, para em seguida, desenvolver-se exercícios gramaticais.
Devemos apresentar e trabalhar com os alunos os gêneros textuais que fazem parte do cotidiano. É fundamental que os estudantes compreendam que texto não são somente aquelas composições escritos tradicionais com a qual se trabalha na escola, são também descrição, narração e dissertação.
Portanto, ao trabalhar os diversos gêneros textuais e dentro de sua produção, devemos observar os aspectos como: organização, coesão, coerência e regras gramaticais, para que o aluo possa perceber através de seus próprios erros, de uma forma gratificante e motivadora.