prática
Laércio Ferreira de Oliveira1; Antonio Coppi Navarro11
PPGLS-UGF/Especialização em Metodologia da Aprendizagem e Treinamento do Futebol e Futsal.
RESUMO
Para contribuir com a produção científica sobre o futebol, este estudo tem como objetivo quantificar e interpretar dados referentes ao número de defensores envolvidos na marcação para desarmar e recuperar a bola dos adversários. Segundo Quina (2001), as equipes devem criar superioridade numérica sucessivamente, pois a equipe que utiliza estas manobras, tem mais chances de vencer as disputas entre defensores e atacantes. Devido a isso, analisamos 30 partidas de futebol profissional, transmitidas por diferentes emissoras de televisão, cujos jogos foram gravados e as situações de desarme foram tabuladas de acordo com o número de defensores utilizados para desarmar o atacante e o local onde esta ação ocorreu. Tivemos 450 desarmes sendo que 64,4% foram realizados em confrontos entre um defensor e um atacante com a bola. Os outros 35,6% foram feitos com dois ou mais jogadores recuperando a bola de um atacante. A retomada da posse de bola na zona de defesa teve 53,1% do total de desarmes válidos, no meio campo 41,6% e apenas 5,3% de bolas recuperadas na zona de ataque. No corredor lateral esquerdo aconteceram 29,6% dos desarmes e no direito 31,3%. Na faixa central do campo ocorreram 39,3% das retomadas da posse de bola. Podemos concluir que a maioria dos desarmes acontecem na região da defesa da equipe que está sem a posse de bola e a recuperação da mesma é feita freqüentemente em confrontos de um atacante contra um defensor.
Palavras chave: Futebol, Tática, Desarme, Recuperação da bola.
INTRODUÇÃO
O futebol, paixão do brasileiro, é parte indissociável da vida e do cotidiano da maioria da população. Nosso país ganhou o rótulo de país do futebol (Equipe Cidade do Futebol). Porém, são poucos os profissionais que atuam na modalidade e adicionam