Prática de Gestão de Estoques em Hospitais
Um Estudo de Casos em
Unidades do Rio de Janeiro e de
São Paulo
Janaína da Costa Lopes Grimaldi
Lilian Ramos
Dezembro/2013
Metodologia
A pesquisa que gerou este trabalho teve como objetivo descrever o modus operandi da gestão de estoques em hospitais localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo, evidenciando suas características e peculiaridades.
Foram analisados quatro casos: três hospitais particulares e um público. Como o assunto é considerado estratégico e sigiloso pelos seus gestores, os hospitais apresentados na figura 1, não serão identificados.
INTRODUÇÃO
Para que um hospital ofereça serviços de qualidade com produtividade é essencial que sejam bem administrados.
Dentre todos os aspectos, a gestão de estoques merece atenção especial.
Apesar da importância do tema, os casos de falta de materiais e medicamentos ou, ainda, o desperdício dos mesmos, ainda são frequentes nas entidades hospitalares.
A falta ou desperdício destes insumos ressaltam a importância de que a gestão de estoques deve ser criteriosa e levar em conta duas medidas: o dimensionamento e o controle de estoques. INTRODUÇÃO
Dimensionamento: compreende questões como custos de estoques, previsão de consumo, sazonalidade, segmentação de itens, modelos de dimensionamento de pedidos, relação com fornecedores, estoques de segurança e centralização de estoques.
Controle de Estoques: engloba tópicos como: momento de colocação do pedido, controle de itens perecíveis, consumo emergencial e sistemas de informação para gerenciamento de estoques.
Figura 1: Comparação de Aspectos
Gerais entre os Hospitais
DIMENSIONAMENTO DE
ESTOQUES
O dimensionamento de estoques trata da questões relativas à quantidade de estoques que deve ser mantida e à maneira como isso deve ser feito, levando-se em conta os custos envolvidos na manutenção deste estoque e