prática 1

A noção do professor reflexivo baseia-se na consciência de capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como criativo e não como mero reprodutor de ideias e práticas. Pimenta contextualiza a aceitação da proposta do professor reflexivo no Brasil e explica-a não só pela história da formação de professores no seu país, mas também pelas preocupações temáticas que configuram o atual programa político brasileiro. Continuo acreditar nas potencialidades que nos oferece a proposta de formação do professor reflexivo, reconheço, porém a necessidade de proceder a novas formas de aprofundamento e de, como acentuar o caráter colaborativo no coletivo docente. O professor não pode agis isoladamente na sua escola, é nesse local, que ele, cos os outros seus colegas, constrói a profissionalidade docente. Queremos que os professores sejam seres pensantes, intelectuais, capazes de gerir a sua ação profissional, queremos também que a escola questione a si própria, como motor do seu desenvolvimento institucional. O ato de escrita é um encontro conosco e com o mundo que nos cerca. Nele acetamos uma fala como o nosso íntimo e, se quisermos abrir-nos, também com os outros. Implica a reflexão a níveis de profundidade variados. As narrativas revelam o modo como os seres humanos experienciam o mundo. O acento que hoje se coloca no sujeito cognoscente, revalorizou as narrativas como estratégias epidêmicas. Enquanto adultos, as situações por nós vividas constituem-se normalmente como pontos de partida para a reflexão. É certamente por isso que a abordagem de Kolb (1984) sobre a aprendizagem experimental encontra tanto eco entre nós adultos. Geralmente é difícil ganhar o hábito de escrever narrativas perante uma folha de papel em branco, o professor normalmente pergunta-se sobre o que há de escrever. As narrativas estão na base dos casos, mas os casos implicam uma teorização. O ser humano por natureza, contadores de histórias e parte do conhecimento tem passado de