Prova de Roraima 2
Ao analisarmos Gervácio Batista Aranha, Fernanda Karoline e Severino Cabral Filho podemos a construção de uma historiografia voltada a analise das cidades da paraibanas de forma a desvendar os reais interesses por trás de um discurso apoiado na modernização.
Iniciarei a discussão utilizando uma abordagem feita por Aranha, onde ele destaca o Trem de Ferro, e as infinitas possibilidades que este representava para aquela sociedade.
É importante mantermos em mente a importância que as estações de trem representavam na época, seja como transporte de pessoas e objetos, além de noticias, sonhos e desilusões, era o trem de ferro que tornava- se um canal com o “mundo exterior” destas cidades. A importância do trem era de tal grandeza que por volta dos anos 80 do século XIX havia um sério problema relacionado ao transporte de correspondências e noticias que eram entregues através do uso de mulas, o que muitas vezes geravam grande atraso. Esse quadro viria a sofrer uma reviravolta ao utilizar- se o trem que viria a acelerar o processo de entrega destas correspondências, evitando diversos atrasos nas entregas das mesmas.
De fato eram inúmeras as facilidades que acompanhavam o avanço do trem de ferro, facilidades que diminuíam conforme o destino se afastava da ultima estação de trem. Se hoje vivemos em uma sociedade que podemos definir como era da velocidade que tem como símbolo o computador, posso comparar o trem de ferro como símbolo da modernidade de mesmo valor para as pessoas que viviam naquela época.
Quanto as construções civis nas cidades é fato que sempre existiram habitações precárias nas cidades mais apenas no final do século XIX, estas passaram a ser analisadas como problema, epidemias se alastravam por estas cidades e as autoridades locais viam e culpavam as aglomerações de trabalhadores pobres. Para tentar resolver estes problemas os poderes públicos criaram políticas de controle. Primeiro o controle sanitário das habitações, a da legislação e códigos de