prova 9º ano portugues
1. Sidney falou-me do Apocalipse. Voltávamos de São José do Vale do Rio Preto e era de noite. Já tínhamos deixado Vinicius de Moraes em casa.
A realidade está sempre um passo à nossa frente.
Nos últimos anos em que Tom Jobim foi para São José do Vale do Rio Preto, o gerente do banco local falou -lhe de um menino chamado Vinicius de Moraes que morava ali perto, em Areal. Jobim quis conhecê -lo mas nunca aconteceu.
Agora o menino tem 32 anos. Apareceu-me com Sidney ao volante para subirmos o Rio Preto, mas não chegamos ao fundo do poço nem ao fim do caminho. "Ainda não tem passagem para o sítio do Tom Jobim", disse a mãe d aquele rapaz que salvou aquela rapariga do cãozinho puxando-a por uma corda.
Como não acreditar em Deus ?
E como acreditar em Deus ?
Um pouco antes dessa mãe, um pouco antes da cidade de São José, havia um fusca ao lado de um sofá, os dois na lama, diante de uma Assembleia de Deus.
Deus não coube no enquadramento, ou eu não soube enquadrar.
Sou apenas europeia.
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O fragmento acima é um dos oito trechos de uma crônica de Alexandra Lucas, correspondente no Brasil do di ário português Público. Alexandra cobriu, nos últimos anos, os conflitos do Oriente Mé dio, o que lhe confere experiência em lidar com o sofrimento humano.
1a QUESTÃO:
a) "Como não acreditar em Deus ?"
b) "E como acreditar em Deus ?"
As indagações acima refletem um momento de angústia da escritora que pode ser entendida por dois fatos percebidos no texto.
Explique:
a) _________________________________________________________________________________________
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b) _________________________________________________________________________________________
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2a QUESTÃO:
"Já tínhamos deixado Vinícius de Moraes em casa."
"Jobim quis conhecê-lo