Proudhon e o princípio da associação

- Sobre o principio da associação
- Proudhon

Proudhon inicia sua discussão falando sobre a queda do antigo regime e o inicio do regime industrial em 1789, ele aponta para que, a ordem também foi trocada. De natural, passou a ser, através da Ciência e trabalho, artificial, nela, se desenvolviam interesses parasitas, costumes anormais, preconceitos, ambições monstruosas.
Em suas palavras: “Como esse estado de coisas, cujo princípio, meio e objetivo é a guerra, não consegue responder às exigências de uma civilização totalmente industrial, seu resultado necessário é a Revolução.”. Ele chama a atenção para a apropriação dessa palavra pelos partidos, escolas e seitas. Com isso propõe elaborar uma critica sobre as teorias revolucionárias. Para tal, ele inicia dizendo que pela situação desastrosa, a revolução foi inevitável. Segundo ele, a revolução tem sua função em corrigir a sociedade, mudando sua tendência, endireitando-a. Em suas palavras: “não se trata de tocar a própria Sociedade, que deve ser considerada como um ser superior dotado de vida própria, e que conseqüentemente exclui de nossa parte qualquer idéia de reconstituição arbitrária” Ele discorre um pouco sobre o povo durante as revoluções que, segundo ele, não busca o Bem Soberano com os filósofos antigos, ou a Felicidade com os Socialistas modernos, e além disso, repudia qualquer sistema definitivo ou absoluto.
“O absoluto, para ele, é a própria vida, a diversidade na unidade. Como ele não aceita qualquer fórmula última, como precisa estar sempre em movimento, a missão de seus precursores consiste, em conseqüência, unicamente em alargar seu horizonte e desembaraçar seu caminho.” Ele critica os sistemas e teorias Socialistas e governamentais formulados, chamando-os de tendenciosos muito além de constitucionais e que não orientam, mas dogmatizam
Após essa critica, Proudhon busca o princípio dessas teorias e sistemas, iniciando seu objetivo pela “associação”. “Se eu quisesse apenas