Protótipo
Papert, em que ele apresenta a seguinte parábola: “ Imagine um grupo de viajantes do tempo de um sé culo anterior, entre eles um grupo de cirurgiõ es e outro de professores primários, cada qual ansioso para ver o quanto as coisas mudaram em sua profissã o a cem anos ou mais no futuro. Imagine o espanto de os cirurgiõ es entrando numa sala de operaç õ es de um hospital moderno. Embora pudessem entender que algum tipo de operaç ã o estava ocorrendo e pudessem até mesmo ser capazes de adivinhar o ó rgã o-alvo, na maioria dos casos seriam incapazes de imaginar o que o cirurgiã o estava tentando fazer ou qual a finalidade dos muitos aparelhos estranhos que ele e sua equipe cirú rgica estavam utilizando. Os rituais de anti-sepsia e anestesia, os aparelhos eletrônicos com seus sinais de alarme e orientaç ã o e até mesmo as intensas luzes, tã o familiares às platé ias de televisã o, seriam completamente estranhos para eles. Os professores viajantes do tempo responderiam de uma forma muito diferente a uma saia de aula de primeiro grau moderna. Eles poderiam sentir-se intrigados com relaç ã o a alguns poucos objetos estranhos. Poderiam perceber que algumas té cnicas-padrã o mudaram e provavelmente discordariam entre si quanto a se as mudanç as que observaram foram para melhor ou para pior mas perceberiam plenamente a finalidade da maior parte do que se estava tentando fazer e poderiam, com bastante facilidade, assumir a classe”. Percebo que os professores e as professoras, ao ouvirem esta pará bola, estã o sempre se movimentando e gesticulando no sentido da confirmaç ã o de tal situaç ã o e sempre pergunto o porquê desta realidade. Jáouvi muitas respostas, tais como: a minha escola ainda nã o tem computadores, o diretor