Síntese do livro - o que é jornalismo
ROSSI/Clóvis
No livro “ O que é Jornalismo”, o autor Carlos Rossi, define jornalismo, independentemente de qualquer outra definição, como uma “fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes”.
A imprensa brasileira importou boa parte dos padrões norte-americanos, um deles é o – mito da objetividade. De acordo com o mito da objetividade a imprensa deveria manter-se sempre neutra e publicar tudo o que ocorresse, cabendo ao leitor tirar suas próprias conclusões. Mas segundo o autor, é impossível a prática da objetividade, já que um jornalista carrega com ele, uma formação cultural, opiniões pessoais e preconceitos. Dessa forma, o jornalista não consegue deixar de fora do seu relato, suas emoções pessoais.
Com o intuito de ser sempre o mais imparcial possível, os impressos partem do pressuposto que sempre existem dois lados opostos da história, e procuram sempre ouvir os dois. O problema da objetividade é facilmente resolvido pela imagem e pelo som. Afinal, eles registram com frieza, imparcialidade e realidade, as coisas como são, sem emoção. Porém, o autor enfatiza que a TV também pode utilizar o recurso de edição de imagens, para a distorção de um fato real.
A imprensa vive de situações temporais, intemporais e atemporais. O que conduz as situações a serem publicadas é a pauta. Devido ao grande volume de profissionais nas grandes redações, criou-se uma categoria específica – o pauteiro. A função da pauta é direcionar, tanto na orientação dos repórteres sobre o que fazer no seu cotidiano, assim como informar as chefias aquilo que está sendo trabalhado na redação.
A norma básica do lead consiste em responder seis perguntas fundamentais: quem, quando, onde, como, por que, o quê. O autor deixa uma crítica explícita ao lead. Ele afirma que os repórteres e redatores deixaram de ter um estilo pessoal para captar o interesse do leitor e se tornaram especialistas em