Protocolo e cerimonial
1 - Protocolo e Cerimonial
“O Cerimonial cria o quadro e a atmosfera nas quais as relações pacíficas dos estados soberanos devem realizar-se”. (Serres, Jean, Manuel Pratique de Protocole, Paris, 1960)
Nem toda organização vende um produto físico, específico. Existem aquelas que sobrevivem de matérias-primas e prestam serviços, por exemplo; outras promovem o relacionamento. Instituições públicas e políticas, em sua grande maioria (não descartando as privadas), necessitam da boa promoção de seus relacionamentos e da divulgação dos interesses comuns entre a população e o “órgão” em questão. Para isso, é preciso que exista um setor específico que cuide, além da agenda do representante dessas “empresas”, dos eventos e de todo o protocolo que este meio exige. Esta área é conhecida por “cerimonial”: equipe responsável por cuidar da imagem da instituição e de seu porta-voz, bem como acompanhá-lo em eventos internos/externos e elaborar toda a programação estratégica para que, além de garantir a eficácia da transmissão entre a voz e o público (sem atrapalhar profissionais da comunicação efetiva e de eventos), zele por todas as regras e normas que essas chamadas “personalidades públicas” exigem. Segundo TAKAHASHI (pág. 14, 2010), cerimonial é “o conjunto de formalidades, entre autoridades nacionais ou estrangeiras, a serem seguidas durante um ato solene ou festa pública. Trata-se de uma prática que existe desde as antigas civilizações e que vem sofrendo variações ditadas por aspectos culturais, temporais, bem como às cerimônias a que se aplicam”. Ainda segundo o autor (pág. 15, 2012), “tem a finalidade de dar uma ordem aos eventos e evitar incidentes desagradáveis ou ressentimentos desnecessários”. Ordens de precedência, normas de etiqueta, pronomes de tratamento e impressos e cerimonial escrito são algumas das questões que um profissional da área aborda.
No Brasil, os cerimoniais são comuns no planalto, ministérios, embaixadas, prefeituras, no