Protocolo de Segurança de uma rede sem fio
Uma das vantagens de utilizar uma rede sem fio é a facilidade de conexão. No entanto, por ser tão prática, essa tecnologia pode não garantir a segurança ideal.
A fim de garantir a proteção dos consumidores de rede Wi-Fi e impedir que usuários não autorizados tenham acesso a essas redes, foram criados alguns protocolos de segurança.
WEP (Wired Equivalent Privacy)
O algoritmo de segurança mais usado do mundo foi criado em 1999 e é compatível com praticamente todos os dispositivos WiFi disponíveis no mercado. Justamente por ser tão popular, é também o mais sujeito a falhas de segurança e o que possui mais buracos conhecidos.
O padrão WEP se torna mais inseguro à medida que o poder de processamento dos computadores aumenta. Por ser um sistema de segurança de 128 bits (fator que define os caracteres possíveis, ou seja, o número máximo de combinações de senha), é possível descobrir a palavra-passe de uma rede WiFi desse tipo em poucos minutos por meio de um software de ataques.
Oficialmente, o WEP não é considerado um padrão desde 2004, quando a Wi-Fi Alliance — associação que certifica produtos sem fio e promove a tecnologia — encerrou o suporte a ele. É altamente recomendado que você não use esse protocolo.
WPA (Wi-Fi Protected Access)
Quando o WEP saiu de circulação, o WPA entrou em seu lugar como o protocolo-padrão da indústria. Adotado formalmente em 2003, a novidade trazia encriptação 256 bits e uma segurança muito maior para as redes. Além disso, sistemas de análise de pacotes – para verificar alterações e invasões – e outras ferramentas foram implementadas para melhorar a segurança.
O problema aqui é que a arquitetura WPA foi produzida de forma a não tornar os dispositivos WEP obsoletos, e sim atualizáveis. Com isso, uma série de elementos do protocolo antigo foi reaproveitada e, com ela, diversos dos problemas do antecessor também acabaram presentes na nova versão.
A descoberta