Protocolo 32 Crise Convulsiva
N º 32
Elaborado por:
Manoel E. Macedo
Paulo Calaça
Ubiratam Lopes
Wilhma Castro
Última revisão:
08/08/2011
Revisores:
Manoel E. Macedo
Ubiratam Lopes
Wilhma Castro
Antonio Cedrim
CRISE EPILÉPTICA / CONVULSIVA
DEFINIÇÃO:
É uma manifestação neurológica secundaria a alteração da atividade elétrica cerebral (AEC) que pode ser localizada ou difusa.
TIPOS DE CRISE EPILÉPTICA / CONVULSIVA:
Crise tônico-clônica generalizada: São sinais e sintomas transitórios devidos à atividade anormal e excessiva de neurônios cerebrais mais comuns nos atendimentos
Crise de ausência: São mais comuns em crianças.
A vítima fica
desorientada com olhos abertos e alguns automatismos mastigatórios podem acontecer. Tem curta duração.
Crise parcial simples: Apresenta-se com consciência preservada e com abalos nos lábios;
Crise parcial complexa: É comum a vítima ficar com olhos abertos com movimentos estereotipados
e
repetitivos,
olhar
vago
e
movimentos
mastigatórios, mas a sua consciência esta prejudicada, por tal motivo é importante que a vítima seja protegida contra alguma situação que a possa machucar. A vítima não deve ser restringida ou contida. A equipe deverá conduzi-la a um local seguro até que a crise desapareça. Se a vítima for restringida poderá se tornar agressiva.
Aspectos importantes da crise parcial complexa:
- Anotar o tempo de duração da crise;
- Falar calmamente;
- Não restringir o paciente;
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- Conduzir o paciente para um local seguro.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:
Em caso de anormalidade de qualquer dos itens abaixo, inicie medidas de suporte básico de vida relativa às vias aéreas, respiração e circulação:
Nível de consciência – verificar se o paciente desperta;
Vias aéreas – conferir se as vias aéreas estão livres;
Respiração – observar se a respiração está normal;