Proteínas na Nutrição Animal
O correto manejo nutricional para os animais, principalmente os de produção, trabalho e esporte, é um fator determinante para garantir as qualidades desejadas pelo proprietário. As necessidades nutricionais variam de acordo com a espécie, raça, condicionamento físico, trabalho, idade, estado fisiológico e nutricional, presença de prenhez, manejo, ambiente em que vive. Todos esses fatores devem ser levados em conta antes de definir quais, e em que proporções, nutrientes devem entrar na alimentação do seu animal.
As proteínas da dieta desempenham várias funções importantes. Embora o organismo não tenha a necessidade da proteína dietética em si, são as quebras destas que proporcionam os aminoácidos essenciais, que são utilizados na síntese da proteína, no crescimento e reparação dos tecidos e constituem a principal fonte de nitrogênio do organismo. Dos 20 tipos diferentes de aminoácidos componentes das proteínas, há aqueles que, se fornecida uma fonte adequada de nitrogênio, o organismo do animal é capaz de sintetizar; são os chamados aminoácidos não-essenciais, ou prescindíveis. Todos os outros, que não são sintetizados a um ritmo suficiente para satisfazer as demandas do corpo, são denominados aminoácidos essenciais.
A classificação dos aminoácidos em essenciais e não-essenciais varia de espécie para espécie. Além disso, durante o período de crescimento, gestação ou recuperação é necessário uma quantidade adicional de proteína para a formação do novo tecido, ‘transformando’ aminoácidos prescindíveis em essenciais transitoriamente.
Os animais são incapazes de armazenar os excessos de aminoácidos. Em casos de excesso protéico na dieta, a amônia é removida dos aminoácidos que formam a proteína, e os resíduos restantes são usados para energia. Caso a energia não seja prontamente necessária, o excesso será armazenado como gordura ou glicogênio, para um uso posterior. A amônia removida é convertida em uréia, pelo fígado, e este