Proteção pulpar
De OdontoPédia
Os fatores de proteção do complexo dentino pulpar (CDP) são todos aqueles que evitam ou diminuem a incidência de fatores agressivos, independentemente da capacidade reativa do paciente ou da espessura de dentina remanescente, e não especificamente um material capaz de curar e restabelecer esse tecido.
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Proteção do complexo dentino-pulpar
Apesar de dentina e polpa serem estruturas distintas, ambas se relacionam de forma íntima e harmônica – possuem mesma origem embrionária e mesma natureza fisiológica. Tal dependência biológica e intimidade fazem com que haja reflexos diretos sobre a reação de ambos, através de estímulos diversos.
Devido à própria morfologia dental, dificilmente provocamos uma alteração direta no tecido pulpar. A dentina é o protetor natural desse tecido mas, mesmo assim, procedimentos clínicos e outros podem resultar da necessidade de proteção extra, através de materiais dentários e técnicas aplicadas. A importância da proteção do CDP é a sensibilidade dental oriunda da falta de atenção e emprego de técnicas e materiais erroneamente.
Apesar de inúmeras pesquisas realizadas, ainda não se chegou a um consenso sobre qual material usar para a proteção do CDP. O fato é que, quando há dentina remanescente não há necessidade de colocação de nenhum material específico de proteção.
O conjunto calcificado esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa, ao mesmo tempo em que se protegem mutuamente. O esmalte é duro, resistente ao desgaste, impermeável e bom isolante elétrico. O esmalte protege a dentina que é permeável, pouco resistente ao desgaste e boa condutora de eletricidade. A dentina, graças à sua resiliência, protege o esmalte que pela sua dureza e alto grau de mineralização, é extremamente friável.
A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e, conseqüentemente, responsável pela vitalidade do