Proteção anódica
É uma técnica muito utilizada em sistemas em tanques de aço-carbono que armazenam ácido sulfúrico:
¾ técnica de proteção eletroquímica que consiste na aplicação de um corrente anódica de modo a colocar o potencial do sistema metal/meio a ser protegido no domínio da passivação;
¾ aplicada em sistemas metal/meio (como por exemplo, aço-carbono em ácido sulfúrico) que apresentam comportamento ativo/passivo;
¾ o seu uso em dutos é incipiente.
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Proteção anódica
• Ecorr – potencial de corrosão • icrit – densidade de corrente crítica; • EF – potencial de Flade • Ativação – corrosão do metal • Passivação – deposição de produtos de corrosão sobre a superfície do metal protegendo da corrosão
Curva de polarização típica de um metal em meio ácido com comportamento ativo/passivo
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Proteção anódica
Sulfatação – formação de FeSO4 Reativação – oxidação de íons Fe2+ a Fe3+ Passivação – formação de filme de Fe2O3 misturado com sulfatos de ferro II e sulfato de ferro III. Faixa de potencial de passivação é determinado experimentalmente, pois varia muito com concentração, temperatura, contaminante. Decomposição da água com formação de O2 – só ocorre em potenciais muito mais elevados (por volta de 5 VEH)
FONTE – Corrosion Science, v. 4, p. 221-235, 1964
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Proteção anódica
O potencial de passivação foi determinado experimentalmente:
Taxa de corrosão (mm/ano) Sem proteção anódica 1,1 0,26 +1,10 Com proteção anódica Potencial de passivação (VECS)
H2SO4 (% em massa)
Proteção
93
76 %
96
0,83
0,11
+0,62
86 %
97
0,69
0,13
+1,10
81%
FONTE – Corrosion Science, v. 4, p. 221-235, 1964
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Itens necessários para a aplicação de proteção anódica
Pontos críticos: • • • • densidade de corrente crítica (icrit), para a seleção de densidade de corrente inicial a ser aplicada; limites da faixa de passivação para o controle do potencial; corrente requerida para manter a passivação;