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A proteção anódica é um método de aumento da resistência à corrosão que consiste na aplicação de uma corrente anódica na estrutura a proteger. A corrente anódica favorece a passivação do material dando-lhe resistência à corrosão. A proteção anódica é empregada com sucesso somente para os metais e ligas formadores de película protetoras, especialmente o titânio, o cromo, ligas de ferro-cromo, ligas de ferro-cromo-níquel.

O seu emprego encontra maior interesse para eletrólitos de alta agressividade (eletrólitos fortes), como por exemplo um tanque metálico para armazenamento de ácidos.

A proteção anódica não só propicia a formação da película protetora mas principalmente mantém a estabilidade desta película. O emprego de proteção anódica é ainda muito restrito no Brasil, porém tem grande aplicação em outros países na indústria química e petroquímica.

PROTEÇÃO ANÓDICA A proteção anódica, ao contrário da catódica, faz do metal a proteger, um ânodo.
Costuma ser usada com auxílio de uma fonte de corrente contínua. Para entender o seu funcionamento, é preciso lembrar que ela só convém ser aplicada a metais que podem ser passivados no meio em que se encontram. Logo, o metal é levado a um potencial acima do potencial de Flade, tornando-se passivo, pela formação de alguma película protetora sobre sua superfície.

Fig. 4. (a) Esquema de proteção anódica; (b) forma de curvas de polarização do material a proteger (ânodo) e do cátodo auxiliar.

Um dos problemas associados à proteção anódica é que, se o metal antes da aplicação da proteção estiver totalmente no estado ativo, a corrente a aplicar inicialmente deverá ser superior a corrente crítica, o que pode significar valores muito elevados, não compatíveis com fontes de corrente relativamente baratas. Para evitar este problema pode-se tomar certas medidas, como por exemplo: iniciar o processo em um meio menos corrosivo (menor corrente crítica) e só depois de passivado o metal,

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