Protestos de 2003 e Ditadura
O conceito de movimento social se refere a uma ação coletiva e organizada que visa mudanças na estrutura do sistema político. São tentativas, orientadas em valores comuns às pessoas que compõem o grupo, de definir formas de ações sociais para alcançar o resultado desejado. Esse tipo de protesto vem sendo aderido desde o século passado, com a luta pela igualdade de direitos e melhorias nas formas de vida comunitária.
As manifestações mais recentes no Brasil surgiram inicialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, em junho de 2013. O povo protestava contra o aumento das tarifas da passagem no transporte público. Desse povo, os “líderes” protestantes eram jovens estudantes que se organizaram através de uma rede social na internet, o que atingiu grandes proporções, fortalecendo o apoio popular principalmente depois da reação agressiva e desgovernada dos policiais militares estaduais em relação às passeatas. Essa repressão violenta acabou levando grande parte da população a ir às ruas lutar pelos seus direitos. Os protestos atingiram proporções gigantescas e até internacionais. Diversas outras cidades do Brasil e também do exterior organizaram passeatas protestando não só contra o aumento do vale-transporte, mas também contra o gasto exagerado em grandes eventos esportivos, a saúde precária devido às más condições dos hospitais públicos e a corrupção política. “O gigante acordou”. Seja com máscaras, cartazes ou rostos pintados, as pessoas exigiram uma mudança significativa e imediata de atitudes e postura dos governantes para que seus direitos fossem atendidos, seja na saúde, educação ou segurança pública. A repercussão foi tão grande que os governantes foram praticamente obrigados a tomar medidas que acalmassem a angústia e aflição da sociedade.
Durante o Regime Militar no Brasil também ocorreram protestos populares, como por exemplo, as “Diretas Já”, que foi um movimento civil ocorrido entre 1983 e 1984 que exigia