Proteses 1
Embora as próteses normais ofereçam às pessoas amputadas muitas habilidades importantes, como andar de maneira bastante natural, elas não servem para correr. Para atender às necessidades dos amputados que desejavam praticar esportes ou dos atletas que tivessem perdido uma perna, foram desenvolvidas as próteses específicas de corrida, que não só devolvem à pessoa suas condições naturais de corrida, mas segundo alguns acreditavam também fariam com que essas pessoas tivessem desempenho superior às pessoas com duas pernas!
A prótese de corrida, com aquele formato estranho que lembra um “J” ou uma foice, foi desenvolvida nos anos 90 pelo americano Van Philips, e inspirada no formato da pata do guepardo, um felino africano. Elas são feitas em fibra de carbono, e projetadas para serem excelentes absorvedoras de impacto, devolvendo para o atleta a energia utilizada em forma de impulso. É como se toda a sua perna fosse um desses tênis “Air” da vida.
Apesar de toda a polêmica envolvida, estudos realizados pela Associação Internacional das Federações de Atletismo indicaram que a crença sobre a suposta vantagem dos atletas paralímpicos com essas próteses sobre atletas com pernas biológicas estava errada, e dessa forma Oscar Pistorius foi autorizado a participar dos Jogos Olímpicos.
Novas tecnologias para os corredores com próteses
Os avanços em busca de oferecer aos corredores paralímpicos as melhores condições para exercer a corrida não param. A última novidade é uma espécie de tênis que, ao contrário do formato de um pé, tem o formato da ponta das próteses de corrida. Chamado de Sole (sola) e desenvolvido pela Nike, esse tênis possui todas as características de um tênis comum, exceto que ele foi projetado para ser calçado nas próteses Flex-Run da empresa Össur, um dos modelos mais utilizados por corredores no mundo.
O objetivo do Sole é oferecer ao atleta com prótese maior conforto durante as corridas. E esses campeões da vida merecem tudo que