Protese
A força máxima de mordida foi abordada por BLACK4, já em 1895, que desenvolveu um gnatodinamômetro, registrando valores de até 125 kgf em dentes naturais. WORNER18, em 1939, apresentou uma série de considerações sobre forças de mordida e julgou ser difícil estabelecer comparações entre os resultados de diversos autores, devido ao emprego de equipamentos e técnicas diferentes. Contudo verificou que dentes naturais apresentaram forças de mordida 4 vezes maiores que dentaduras.Vários autores se preocuparam em determinar as forças de mordida ao longo dos anos. HOWELL; MANLY12 (1948) encontraram no nível dos molares valores de 45 a 99 kgf e, na região incisal, 14 a 25 kgf. GARNER; KOTWAL7(1973) registraram 19,4 kgf em homens e 15,3 kgf em mulheres. NAKAJIMA et al.15 (1988), em grupo normal, encontraram um valor máximo de 51 kgf. BAKKE et al.3 (1989) em grupo controle encontraram 48 kgf. WALTIMO; KÖNÖNEN16 (1994), relacionando a área periodontal à força de mordida, encontraram 91 kgf na região dos molares e 57 kgf na dos pré-molares. WIDMORK et al.17 (1995) encontraram 36 kgf.
Enquanto alguns autores se preocuparam com a força de mordida, outros se preocuparam com a força de mastigação, ou com ambas ao mesmo tempo. HOWELL; BRUDEVOLD11 (1950) encontraram para a força de mastigação com dentadura um valor médio de 4 kgf e máximo de 7 kgf. Em dentes naturais, ANDERSON1 (1956) registrou 9 kgf para a mastigação e 20 kgf para a mordida. LUNDGREN; LAURELL13 (1986) registraram 10 kgf para a força de mastigação e 32 kgf para a de mordida. Para FIELDS et al.6 (1986) e HAGBERG8 (1987), as forças de mastigação são estimadas em torno de 1/3 das de mordida. WIDMORK et al.17 (1995) encontraram 36 kgf para a mordida e 12,5 para a mastigação.
Embora muitas pesquisas já tenham sido abordadas sobre forças de mordida, pouco se encontrou, especificamente, envolvendo próteses