Propolis de Abelha
Para a fabricação da própolis verde, a abelha comum, a mesma usada na produção comercial do mel, ela retira da planta a resina, como a coleta de resina de tronco de árvore, que forma aquela gosma.
Para entender melhor o processo, o Globo Rural faz um passeio po r dentro do broto desta planta milagrosa explorada pela abelha.
Uma imagem ampliada no microscópio mostra os canais internos da planta. O objetivo das abelhas é atingir as bolsas vermelhas, onde existem poderosas essências em formas de resina.
Elas são produzidas por uma planta muito comum em Minas, o alecrim-do-campo. A resina serve para defender os brotos do alecrim das doenças e repelir insetos como as formigas. A abelha fica trabalhando, roendo, buscando a parte líquida da brotação. É possível observar que ela deposita a resina nas suas patinhas. É essa mesma resina que é verificada na própolis pronta.
Num enxame comum vivem aproximadamente 100 mil abelhas, isso favorece o aparecimento de doenças causadas por vírus fungos e bactérias. Para proteger o lugar onde vivem, elas fabricam a própolis. O nome vem do grego: "pró" quer dizer a favor e "pólis" quer dizer cidade.
O homem conhece os poderes medicinais da própolis desde a antiguidade. A novidade é a descoberta da própolis verde, fabricada com a resina do alecrim-do-campo.
Em Minas Gerais, a vassourinha, ou alecrim-do-campo, é encontrada em grande quantidade nas pastagens. Ela é considerada como uma planta invasora, uma verdadeira praga na região. Ela gosta de lugar de terra fraca, solo ácido. Ela aparece próxima ao "Rabo de burro" que é uma planta indicadora de solo ácido.
Antes da descoberta de suas virtudes medicinais, o alecrim-do-campo era usado na fabricação artesanal de vassouras e também para limpar as cinzas do forno a