porcaria
A produção da própolis é afetada por técnicas adotadas e que possam incrementar a produção, inclusive no manejo da colméia pelo apicultor em relação aos enxames, sendo poucos os trabalhos relacionados com a produção e produtividade. Hoje em dia, as principais linhas de pesquisas em relação à própolis estão fundamentadas em estudos relacionados à atividade farmacêutica e potencial biológico do produto.
Vários dispositivos foram criados para induzir e intensificar a produção de própolis (Iannuzzi, 1983; Breyer, 2000 e Moura, 2001). Dentre as técnicas mais utilizadas para incrementar a produção de própolis destacam-se:
a) uso de tela plástica entre a melgueira e a tampa;
b) calços entre as melgueiras, ninho, fundo e tampa em torno de 1,0 a 2,0 cm;
c) aumento de 2,5 a 3,0 cm na abertura do alvado;
d) uso de cunhas de madeiras entre a tampa e a última melgueira;
e) abertura de frestas laterais nas melgueiras com inserção de um quadro móvel;
f) uso de quadro móvel entre a melgueira e a tampa;
g) tampa coletora acoplada acima da melgueira;
h) coletor de própolis inteligente;
i) aberturas de uma ou duas frestas de 2,8 cm nas laterais das melgueiras adaptadas do coletor de própolis inteligente.
De acordo com Prost-Jean (1985), uma colônia pode produzir em torno de 300 g de própolis por ano. Pidek (1987) avaliou o tempo de coleta de própolis em minutos de quatro colméias e obteve resultados de 0,35; 1,19; 3,05 e 3,60 g/min.
Meda e colaboradores (1994) obtiveram uma produção média por colônia/ano em torno de 35 a 300 g/colônia. No entanto, Breyer (1995), com a implementação de técnicas de estímulo, obteve produções em média de 700 g/colméia/ano.
Em pesquisas realizadas por Garcia e colaboradores (1997), utilizando o coletor de própolis inteligente, nas colméias, em apenas duas estações, a produção foi de 560 g em média, com expectativa de 1000 g/colméia/ano.
Conceição (1998), trabalhando com o