porcaria
Uma pesquisa feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde indica que 50% dos homens e 48% das mulheres no Brasil se encontram com excesso de peso. Além disso, 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres apresentam obesidade.
A obesidade, medicamente falando, é uma doença crônica e um fator que provoca ou acelera o desenvolvimento de muitos males, inclusive morte precoce.
Obesidade causa artrose, que pode provocar incapacidade física; pressão alta, que causa lesões em diferentes órgãos do corpo humano, tais como cérebro, coração, rins e olhos; diabetes, que pode causar problemas graves de saúde, como infarto, derrame, cegueira, insuficiência renal, amputações, entre outras coisas. É um dos principais fatores de risco para doenças do coração, que são a causa número um de morte no mundo.
Não é brincadeira. Globalmente, a obesidade tem crescido tanto que ganhou status de “epidemia”. Os dados de 188.000 brasileiros mostram que a obesidade e o excesso de peso têm aumentado rapidamente nos últimos anos, em todas as faixas etárias.
Todo tipo de alerta já foi feito, mas não mudou a cabeça das pessoas. Então, segundo os cientistas, está na hora de radicalizar: vamos mexer no bolso dos consumidores, pois dinheiro parece ser a única língua que as pessoas entendem.
Primeiro, temos que entender o fenômeno que presenciamos hoje: o das comidas ultraprocessadas, termo introduzido por
Carlos Monteiro, da Universidade de São Paulo (USP), que é a maior preocupação da pandemia de obesidade.
Monteiro caracteriza os alimentos em “não processados”, “levemente processados” e “ultraprocessados”.
Alimentos não processados vão da fazenda à mesa com pouca manipulação. Seu processamento envolve apenas sucos digestivos na boca, estômago e intestinos para extrair nutrientes dos alimentos, como vegetais e frutas.
Alimentos processados são levemente moídos ou