Propensão a consumir e o multiplicador do investimento

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Propensão a consumir e o multiplicador do investimento

O ponto de partida do volume de emprego tem como princípio a procura efetiva, que afirma que o emprego depende da soma dos gastos com consumo e dos gastos com investimento. O consumo depende do volume do rendimento líquido dos consumidores e da propensão a consumir, e o investimento depende da eficácia marginal do capital tomada juntamente com a taxa de juros. Uma elevada na propensão a consumir é favorável ao emprego, e u dos remédios contra o desemprego consiste em adotar medidas adequadas para aumentar a propensão a consumir.
O multiplicador do investimento significa que quando o investimento aumenta, o rendimento nacional aumentará, não apenas da quantia do investimento, mas de um múltiplo da mesma.
A propensão a consumir é simplesmente a relação entre o rendimento e o consumo.
A propensão a consumir não significa um mero desejo de consumir, e sim o consumo efetivo que se verifica, ou que se espera a verificar-se, com as diferentes quantidades de rendimento.
Propensão média a consumir é o valor de um eixo dividido por outro, enquanto a propensão marginal a consumir é a variação entre os dois eixos.
O princípio fundamental de Keynes de que o consumo cresce menos que o rendimento, quando este cresce, significa que a relação entre o acréscimo de consumo e o acréscimo de rendimento é sempre menor que um, isto é, *Y é sempre maior que *C.
A propensão marginal a consumir não só será menor que a propensão média a consumir em qualquer ponto dado, mas também provavelmente descerá à medida que a renda se eleve. Porque uma comunidade tenderá a consumir uma porcentagem menor de cada aditamento à sua renda.
A quantidade de consumo não é estável, porque depende da renda, a qual, por seu turno, não é estável. A propensão a consumir é estável porque é determinada pelas características psicológicas da natureza humana e pela estrutura social geral e práticas da sociedade, as quais não mudam facilmente, exceto em

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