Prontuário eletrônico do paciente
Ter todas as informações de um paciente plenamente disponíveis eletronicamente é algo que há muito tempo vem sendo perseguido por instituições de saúde. O Prontuário Eletrônico do
Paciente (PEP) não é, no entanto, um sistema de informação trivial. Se considerarmos que uma pessoa ao longo de sua vida recebe atendimento em diversas instituições de saúde, sendo que cada uma destas instituições armazena uma parte das informações de saúde do indivíduo, torna-se claro que o PEP é um sistema inerentemente distribuído. Além disso, como cada instituição de saúde possui um sistema de informação diferente, utilizando potencialmente diferentes linguagens de programação, sistemas operacionais e plataformas de hardware, o PEP é também um sistema heterogêneo. Aliando a isto o fato de que a informação em saúde é complexa e pouco estruturada, a construção de um Sistema de
Prontuário Eletrônico que reuna todas as informações de uma pessoa desde o seu nascimento até a sua morte é um dos maiores desafios na área de sistemas de informação.
Nos últimos anos, entretanto, surgiram tecnologias que podem facilitar muito a tarefa de construção do PEP. Estas tecnologias, aliadas à Internet, representam a possibilidade de reunir todas as informações de uma pessoa, mesmo que elas estejam distribuídas em complexos sistemas heterogêneos e distribuídos. Entre estas tecnologias, duas devem ser destacadas pelo impacto que estão causando na construção de sistemas de informação: objetos distribuídos e XML. A tecnologia de objetos distribuídos permite que sistemas construídos em qualquer linguagem de programação e plataforma de hardware e software, possam ser integrados e possam trocar informação entre si. O padrão XML permite que informações pouco estruturadas possam ser representadas de uma forma em que a semântica da informação é preservada e pode ser facilmente recuperada.
Definição de prontuário médico
Todo atendimento em saúde inclui o envolvimento e a