Promoção da saúde e qualidade de vida
PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Autor: Paulo Marchiori Buss
Elucidando o proposto nos princípios básicos do Sistema de Saúde abrangente em nosso País, aonde a Promoção da Saúde vem diretamente ligada e dependente de ações Estatais e da Comunidade numa gestão participativa, e diante da necessidade de eficientes políticas públicas enfrentadoras dos determinantes sociais da saúde, o autor do texto ressalta a necessidade emergencial de tal promoção trazendo-a como condicionante para qualidade de vida da sociedade.
Buss, P. M (1998) inicia a sua obra – Promoção da Saúde e qualidade de vida - avaliando de forma geral a “melhoria” contínua da saúde mundial, e a influencias de determinantes sociais como: infra-estrutura, pobreza, drogas, violência, etc. nas questões de saúde. Tal “melhoria”, ainda que crescente, se dá, justamente por conta da prevenção, promoção e melhorias nas condições de vida em geral. Em concomitância a isto, BUSS (1998), acredita que a promoção da saúde constitui práticas condicionadoras de uma melhor qualidade de vida.
Ter qualidade de vida é ter saúde e vice e versa. O autor expressa sua análise colocando estes dois fatores como dependentes entre si, contudo, demonstra a preocupação nas práticas interventivas a serem aplicadas a partir do setor saúde para que esta possa influenciar na qualidade de vida. E como resposta a isto, ressalta a necessidade da Promoção da Saúde num campo de prática e enfrentamento de desafios originando respostas a tais questões.
A Carta de Ottawa (WHO, 1986), um dos documentos fundadores da promoção da saúde, como revela o texto, traz a idéia da responsabilização dos diferentes segmentos sociais para efetivarem uma prática onde a equidade, solidariedade, democracia, cidadania, qualidade de vida, saúde, parceria, etc. possam ser pilares múltiplos na sociedade. Diante de tal prática pensa-se promoção como a prática da prevenção (evitar), proteção (cuidar) e educação (ensinar) em saúde.