Promoção da saúde e qualidade de vida
Esse artigo faz uma abordagem sobre a necessidade de entender os determinantes sociais da saúde para assim, buscar estratégias de enfrentamento, formulação de politicas públicas, intersetorialidade, trazendo como proposta o movimento dos municípios saudáveis para concretizar essas estratégias.
O autor discute o histórico da saúde e a qualidade de vida e mostra que no Brasil o que dificulta a formulação e aplicação de estratégias mais eficientes são principalmente por conta da péssima distribuição de renda, o analfabetismo e o baixo grau de escolaridade, condições precárias de habitação e ambiente o que influencia diretamente nas condições de vida e saúde da população, onde muitos não têm acesso aos serviços de saúde que vão desde a atenção primária até a mais complexa.
Para discutir promoção da saúde é necessário compreender a concepção ampla do processo saúde-doença, não tendo como base apenas os conceitos sobre enfermidades, e sim, pensar nos determinantes, as causas que levaram o individuo a estar naquela situação. Para isso, compreender sua situação, analisando o seu estilo e modo de vida.
Nesse trabalho, passamos a conhecer o histórico da promoção da saúde a partir das conferências realizadas em diversos países. O início da promoção da saúde deu-se a partir do Informe Lalonde ou A new perspective on the health of Canadians, que no campo da saúde reúne os conceitos dos determinantes sociais: biologia humana, ambiente, estilo de vida e organização da assistência à saúde. Esse documento conclui que apesar dos grandes investimentos na assistência médica do Canadá, as causas de mortes envolviam também o meio ambiente e estilo de vida. A partir disso, a OMS promoveu a I Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada em Alma-Ata (mais conhecida como conferência de Alma-Ata).
No histórico, podemos acompanhar