Prolixidade e ambiguidade
INTRODUÇÃO
Ruídos da Comunicação consiste de qualquer interferência ou barreira que dificulte a comunicação.
Designa-se por ruído tudo aquilo que afeta a transmissão de informação, por exemplo, uma voz excessivamente baixa, uma articulação deficiente, o barulho ambiental... Manchas de tinta cobrindo algumas palavras, erros ortográficos ou uma caligrafia pouco legível são também ruídos. O ruído pode ter origem em qualquer dos elementos da comunicação: emissor, receptor ou canal
1. PROLIXIDADE É a exposição desagradável e inútil de palavras ou argumentos e à sua superabundância. É o excesso de palavras para exprimir poucas ideias. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor.
A prolixidade é um problema que compromete a escrita. Mas o que vem a ser um texto prolixo?
A tendência deste tipo de produção é abusar da escrita, da prorrogação desnecessária do discurso, é a superabundância de argumentos e de palavras. Isso não é bom, pois o texto fica confuso, monótono, entediante.
O escritor não sabe a hora de parar, de pontuar, tampouco consegue organizar as ideias de maneira concisa e clara.
É óbvio que não devemos omitir informações importantes ao leitor, fundamentais para a compreensão do assunto abordado. Mas a falta de objetividade ocasiona repetição de vocábulos e de ideias que, consequentemente, originam o texto prolixo.
Não enfatizamos aqui a quantidade, mas sim a qualidade textual.
É melhor discursar sobre um ponto específico de determinado tema, do que falar de todos e não concluir nenhuma das argumentações.
Para identificar se seu texto está prolixo, procure verificar se há: pequenas orações ou expressões que podem ser retiradas sem qualquer dano ao significado, explicações genéricas, repetição de termos, de mesmo conteúdo ou do pronome relativo que.
1.1. Exemplos de Prolixidade
a) “A vida na Terra poderia ser uma vida mais tranquila, uma vida mais