prolapso da valvula
EpidemiologiaEditar
Apenas análise clínica e ausculta cardíaca resultou em um grande número de falsos positivos, dando a impressão de que 15% da população possuía esse problema. Análises e critérios mais precisos permitiram estimar que ocorre apenas em 2 a 3% da população.[1] É mais comum em idosos. Em uma pesquisa americana com autópsias, 7% dos cadáveres provavelmente tinham prolapso mitral.[2]
CausaEditar
A válvula mitral (7) permite retorno sanguíneo do ventrículo esquerdo (9) para o átrio esquerdo (2).
Na maioria dos casos, a causa é primária, ou seja, localizada primeira e unicamente na válvula mitral. Pode ser por um crescimento anormal de uma das cúspides
Em outros casos, essa alteração é secundária a outras doenças cardíacas (como febre reumática, infarto). Pode também ocorrer após cirurgia valvular.
A válvula mitral situa-se entre o átrio esquerdo (câmara superior) e o ventrículo esquerdo (câmara inferior) e constitui-se de dois folhetos que normalmente se abrem e fecham de maneira coordenada para permitir o fluxo do sangue somente num sentido (do átrio para o ventrículo). O ventrículo esquerdo impulsiona o sangue rico em oxigênio para as artérias,distribuindo-o assim por todo o corpo. Nos pacientes portadores de prolapso de válvula mitral, um ou ambos os folhetos (normalmente o posterior) ou os músculos papilares e suas cordoalhas são demasiadamente longos ou ocorre o aumento do anel valvular. Através do ecocardiograma, um exame de imagem, é possível evidenciar a alteração valvular.[3]
Sinais e sintomasEditar
Os sintomas mais comuns são:
Dor no peito;
Tontura;
Fadiga;