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Combinação curiosa de místico e cientista, de matemático, geômetra, como verdadeiro artista ele manuseia os números como um hábil equilibrista.
E triste com Policrates, um ditador, se mandou:
Saiu de Samos, sua terra, e para o Egito rumou.
Logo depois para a Itália onde uma escola fundou.
Uma escola baseada em sua filosofia matemático-metafísica que pregava uma harmonia cósmica que se baseava nos números. E assim dizia:
A harmonia cósmica tem base ou fundamentação nos números que representam das coisas em si relação.
Podendo-se dar, agora, uma exemplificação:
Ao dividir-se uma corda de lira, no comprimento, descobriram os pitagóricos que a mesma, a contento, produz a oitava mais alta que ao espírito trás alento.
E a noção de harmonia a tudo o mais se estendeu como sendo completude tal qual Pitágoras creu:
Razões de números inteiros, completos, como entendeu.
Geometria dos sólidos perfeitos, ele explorou; descobriu o teorema que o seu nome herdou e que até hoje, a muitos, de terror, arrepiou.
Pitágoras foi o primeiro que usou o raciocínio sistemático-dedutivo d’um axioma óbvio partindo e, passo a passo, com lógica, para um final prosseguindo.
E isso impulsionou, duma forma colossal, a ciência. Mas ocorre que o óbvio, como tal, atormenta até hoje os filósofos. É real.
E ainda não contente em demonstrar a importância que os números representam,
Pitágoras, em outra instância, afirma que: Nada é novo e há vida em abundância.
A alma, coisa imortal, em coisas vivas retorna à vida, pois, ciclicamente, ela renasce. E isso torna a vida um ciclo eterno que a vida em vida transforma.
E superavaliando o poder numérico, crê:
O dodecaedro encarna o Universo inteiro. E, a harmonia das esferas e o belo da música, vê.