Projeto
Através de estudos feitos em análises e teorias sobre o cenário político, fiscal e monetário brasileiro 2011/2012 verifica-se que a forte aceleração no mercado econômico ocorrida em 2010, que foi negativa, não deverá se repetir neste ano. É necessário ajustar a política econômica em vigor utilizando com mais intensidade a política fiscal, reduzindo a importância da política monetária no Brasil.
Os países emergentes, entre eles Brasil, China e Índia, serão responsáveis por quase metade do crescimento econômico mundial em 2011, segundo estimativa do Banco Mundial divulgada nesta quarta-feira. A previsão é de que essas nações representem 46% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o mundo neste ano.
Para o Banco Mundial (2011), no contexto atual, um aperto na política fiscal é o mais aconselhável para o Brasil. Argumenta que o Brasil deve compreender que o uso de medidas monetárias em casos como estes é limitado, uma vez que uma alta na taxa de juros aumentaria a probabilidade de atrair um fluxo de capital ainda maior, enquanto no longo prazo, as conseqüências da elevação dos juros para empresas exportadoras e importadoras estariam na formação de uma taxa de câmbio inconveniente.
É relevante ressaltar que o Brasil, do ponto de vista econômico, apresenta na atualidade um equilíbrio fiscal razoável. As despesas estão ajustadas aos limites da arrecadação, e a dívida pública com relação ao PIB está diminuindo de forma lenta. Deve-se observar, inicialmente, que o forte crescimento do PIB do Brasil em 2010 teve como base de comparação um crescimento negativo da economia em 2009. A produção brasileira em 2011, em particular da indústria, deverá ser bastante fraca em comparação com o desempenho de 2010. Recorde-se que em 2009, o PIB da indústria caiu 5,5% e, em 2010, teve alta de 10,1%. Entretanto, caso ocorra uma expansão de 4,5% do PIB em 2011, como assinalam as projeções das instituições internacionais e nacionais, o crescimento na demanda