Projeto unidade de mistura rapida
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
DIMAGHI SCHWAMBACK
JESSICA CONTADIN GOULART
DIMENSIONAMENTO DE UNIDADE DE MISTURA RÁPIDA
VITÓRIA
2013
DIMAGHI SCHWAMBACK
JESSICA CONTADIN GOULART
DIMENSIONAMENTO DE UNIDADE DE MISTURA RÁPIDA
VITÓRIA
2013
SUMÁRIO
1 Introdução
A água destinada ao abastecimento humano, em grande parte dos municípios brasileiros (56,4%), segundo Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – PNSB 2008, é proveniente de mananciais superficiais e passam por tratamentos específicos, para que se enquadrem no padrão de potabilidade atualmente vigente no país (Portaria nº 518/2004). As etapas, produtos químicos e tecnologias adotadas no tratamento de água dependem diretamente da qualidade da água bruta captada, sendo que esta qualidade varia de acordo com a região em que o município e o manancial estão inseridos e também com o período do ano.
A tecnologia de tratamento de água mais empregada no Brasil atualmente é a de tratamento em ciclo completo, sendo a coagulação química, uma das primeiras etapas pelas quais a água passa durante o tratamento. O bom funcionamento da coagulação química está diretamente relacionado ao sucesso das etapas posteriores do tratamento de água, sendo, portanto, etapa de extrema importância para o tratamento (ARBOLEDA VALENCIA, 2000; DI BERNARDO; DANTAS, 2005; EDZWALD, 2011). Para que se atinja o desempenho esperado na etapa de coagulação, é necessária a correta seleção do coagulante a ser utilizado, devendo este ser o mais adequado ao tratamento da água em questão, bem como é também de fundamental importância a seleção da dosagem e pH apropriados para sua utilização.
A pré-oxidação com cloro tem como função oxidar alguns compostos presentes na água a fim de removê-los e facilitar a ocorrência das etapas de coagulação e