Projeto Terapeutico
PSIQUIÁTRICA – O USO DO PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
VAZ, Milene Fagundes1; ESCOBAL, Ana Paula de Lima1; QUEVEDO, André Luis
Alves de1; FERRAZ, Fabiana Rodrigues1; LIMA, Julyane Felipette1; MARQUES,
Lara Dinis da Rosa1; JACONDINO, Michelle Barboza2.
1
Acadêmicos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia/UFPel
Professora Substituta da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia/UFPel. Orientadora do trabalho.
Praça 20 de Setembro, 904 bloco E, 205. Centro – CEP 96015-360 milenef.vaz@gmail.com
2
1. INTRODUÇÃO
O cuidado em saúde mental, na perspectiva da reforma psiquiátrica, pressupõe uma nova maneira de tratar a loucura no seio social. Por muitos anos a pessoa em sofrimento psíquico foi exilada do convívio social, sendo trancafiada em hospitais psiquiátricos. Hoje, busca-se a tecedura de novas ações e diálogos no campo da saúde mental (AMARANTE, 1995).
Nesse contexto, de uma nova organização da atenção psiquiátrica, surge a proposta de serviços comunitários, como os CAPS (Centros de Atenção
Psicossocial), os serviços residenciais terapêuticos (SRT), os leitos psiquiátricos em hospitais gerais, dentre outros. Os CAPS, conforme a portaria 336/2002 caracterizam-se como serviços ambulatoriais, que seguem a lógica do território.
Destinam-se a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes; sendo que os transtornos leves e moderados são cuidados em outros dispositivos abertos, a saber: unidade básicas de saúde, ambulatórios, etc. (BRASIL, 2002).
O Projeto Terapêutico Singular (PTS), ou também chamado projeto terapêutico individual, é o conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, planejado através do diálogo entre uma equipe multidisciplinar que visa resgatar a pactuação com usuário, através de um atendimento integral e efetivo para o sujeito com transtorno mental. É uma ampliação da discussão de "caso clínico". Desta maneira, o PTS é bastante desenvolvido