Projeto máquinas
Atualmente, as maçãs encontradas nos mercados brasileiros provêm, especialmente, do sul e do sudeste do país, sendo os Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná responsáveis pela quase totalidade do volume produzido. As principais variedades comerciais de maçãs são a Gala, a Fuji e a Golden Delicious que, juntas, representam mais de 95% de toda a produção brasileira (CAMILO e DENARDI, 2001; WOSIACKI, et al., 2004; NOGUEIRA et al., 2006). Estas três variedades possuem suas características bem estudadas na literatura (CAMILO e DENARDI, 2001; WOSIACKI et al., 2002; CZELUSNIAK et al., 2003; PAGANINI et al., 2004; BRACKMANN et al., 2005; WIJEWARDANE e GULERIA, 2009; MOLINA-DELGADO et al, 2009). A composição química da maçã depende de fatores naturais onde estão instalados os pomares (tais como solo, clima) e fatores agronômicos de produção da fruta (cultivares, tratos culturais, adubações, tratamentos fito-sanitários, épocas de colheita) que basicamente, podem afetar os teores de umidade, sólidos solúveis (açúcares e ácidos orgânicos), compostos fenólicos, minerais e vitaminas (RIZZON et al., 2006). A colheita de maçãs no momento ótimo implica em diminuir a possibilidade de ocorrência de perdas durante o armazenamento e a comercialização, por conta das desordens fisiológicas próprias de frutas imaturas ou muito maduras. As frutas colhidas antes de completado o seu desenvolvimento têm seu processo de amadurecimento comprometido, não alcançando a qualidade desejada para o consumo, comprometendo o sabor e o aroma e desidratando-se com maior facilidade. Por sua vez, as frutas colhidas em estágios de maturação avançados são mais susceptíveis a danos mecânicos, ataque de patógenos e insetos, como também a distúrbios fisiológicos. A temperatura é o fator de armazenamento mais importante para a manutenção da qualidade dos frutos (INABA, 1993), pois quanto maior a temperatura dos frutos, mais acelerado é o seu