projeto integrador medicamentos

1. Referencial teórico

Falar de drogas é falar de um tema polêmico; polêmica essa, que se inicia quando tentamos responder a seguinte pergunta: “o que são drogas?”. A resposta não é tão obvia ou evidente como alguns poderiam pensar. Para responder a essa pergunta, certamente, muitas pessoas abrem mão de um critério legal e concluem que aquilo que é proibido por lei pode ser considerado como droga. Nesse caso, os cigarros e as bebidas alcóolicas não seriam classificadas como tal. Outras pessoas, usam como critério o fato de a substancia alterar os estados de consciência. Por meio desse critério, as bebidas seriam consideradas drogas, mas os cigarros não.
O que são drogas e medicamentos? Atualmente, a palavra usada pela ciência que designa os medicamentos é fármaco, como ser definido como “substancia ativa com propriedades terapêuticas reconhecidas cientificamente, que faz parte da composição do produto” (Brasil, 2010, p.12). Usa-se a distinção drogas x medicamentos por fazer parte da forma cotidiana de falar-se sobre esses assuntos, ainda que essa diferença nem sempre é tão clara e precisa. Varias substancias consideradas drogas já foram ou são usadas como medicamentos. Um exemplo é a morfina, uma droga também usada como medicamento em pacientes com doença terminal, por se tratar de um analgésico eficaz contra dores. Quem define a legalidade do consumo dessas substancias são os grupos sociais, por meio de critérios que mudam de uma cultura para outra ou de um momento histórico para outro. Um exemplo atual é a Lei Federal 11.705, que objetiva tentar impedir que motoristas dirijam sob a influencia de álcool. Além desse exemplo, pode-se registrar, ainda, que no Brasil, no início do século XX, a maconha e a cocaína eram vendidas nas farmácias; a primeira como expectorante ou sedativo e a segunda como anestésico para dor de dente.

Drogas licitas Drogas licitas são aquelas permitidas por lei. Apesar de serem liberadas para comercialização, o governo impõe