Projeto Genoma Humano
Como iniciativa primeira do Departamento de Energia dos EUA, o Projeto Genoma Humano surgiu a partir da idéia de se identificar as possíveis anomalias genéticas relacionadas a radiação e agentes químicos mutagênicos. Hoje este projeto está sendo desenvolvido por grandes laboratórios e Institutos Nacionais de Pesquisa, dos EUA e da Europa, bem como, por centenas de laboratórios governamentais e particulares de várias partes do mundo, dedicados a mapear e seqüenciar o genoma humano. No Brasil, por exemplo, iniciativas governamentais e privadas estão desenvolvendo o Projeto Genoma Humano do Câncer, com a aplicação de um método de seqüenciamento, denominado ORESTES, desenvolvido em São Paulo para a praga da lavoura, Xillela fastidiosa (amarelinho).
Numa primeira fase do Projeto Genoma Humano, foi feito o mapeamento físico dos genes, ou seja, a localização no cromossomo de determinadas seqüências do DNA, correspondentes a cada gene do genoma. Numa segunda fase cada laboratório ou instituto de pesquisa, recebeu um cromossomo e ficou incumbido de determinar a seqüência ordenada e completa dos nucleotídeos que compõe aquele cromossomo, o que inclui genes e regiões controladoras da expressão destes.
Até o presente já foram identificados muitos genes relacionados a doenças como a fibrose cística, corea de Huntington, e vários cânceres.
Há poucos meses atrás as principais autoridades