Projeto de intervenção

JUSTIFICATIVA

Conceituando a violência segundo a OMS:

O uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa ou contra um grupo ou uma comunidade que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, danos psicológicos, deficiência de desenvolvimento ou privação(Krug ET AL. 2002, 1999, p.5).

A violência doméstica pode ser definida com qualquer tipo de abuso físico, sexual, ou emocional praticada por uma pessoa contra outra, envolvendo crianças, adolescentes, e/ou idosos no ambiente doméstico. Apesar de ser um fenômeno sócio, histórico, cultural somente a bem pouco tempo passou a fazer parte das estatísticas nacionais. Os maus tratos físicos são expressões de controle para, na maioria das vezes, garantir a hierarquização entre os sexos normatizadores pela falocracia, independente do gênero. O gênero é abordado como elemento constitutivo das relações sociais e como forma básica de representar as relações de poder, superando a visão de que as representações dominantes são naturais e inquestionáveis. Situando-se hoje numa dimensão mais ampla, porque busca compreender as relações sócias historicamente construídas que se estabelece, entre homens e mulheres; mulheres e mulheres; homens e homens, também na constituição doméstica valendo-se da afetividade, companheirismo e até mesmo necessidade de proteção.

A violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública. Pesquisas apontam que em todo o mundo pelo menos uma em cada três mulheres já foi espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma forma de abuso durante a vida, sendo o agressor geralmente um membro de sua família. Segundo os Dados da Central de Atendimento à Mulher(Ligue 180) os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais.

Homens desempregados são mais violentos com suas esposas e filhas. Homens desempregados são motivos constantes de estresse e insatisfação feminina dentro da